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  • Minh’Alma e o Verso
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  • Cuidavas que era amor o que eu sentia Quando meus olhos, loucos de alegria, Sem nuvem de desgosto, Cheios de luz e cheios de esperança, N’uma carícia ingenuamente mansa, Pousavam no teu rosto? Cuidavas que era amor? Ah! se assim fosse! Se eu conhecesse esta palavra doce, Este queixume amado! Talvez minh’alma mesmo a ti voasse E n’um berço de flor ela embalasse Um riso abençoado. Mas, não, escuta bem: eu não te amava. Minha alma era, como agora, escrava... Meu sonho é tão diverso! Tenho alguém a quem amo mais que a vida, Deus abençoa esta paixão querida: Eu sou noiva do Verso.
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  • Minh’Alma e o Verso
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Autor
  • Auta de Souza
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  • Cuidavas que era amor o que eu sentia Quando meus olhos, loucos de alegria, Sem nuvem de desgosto, Cheios de luz e cheios de esperança, N’uma carícia ingenuamente mansa, Pousavam no teu rosto? Cuidavas que era amor? Ah! se assim fosse! Se eu conhecesse esta palavra doce, Este queixume amado! Talvez minh’alma mesmo a ti voasse E n’um berço de flor ela embalasse Um riso abençoado. Mas, não, escuta bem: eu não te amava. Minha alma era, como agora, escrava... Meu sonho é tão diverso! Tenho alguém a quem amo mais que a vida, Deus abençoa esta paixão querida: Eu sou noiva do Verso. E foi assim. Num dia muito frio. Achei meu seio de ilusões vazio E o coração chorando... Era o meu ideal que se ia embora, E eu soluçava, enquanto alguém lá fora Baixinho ia cantando: “Eu sou o orvalho sagrado Que dá vida e alento às flores; Eu sou o bálsamo amado Que sara todas as dores. Eu sou o pequeno cofre Que guarda os risos da Aurora; Perto de mim ninguém sofre, Perto de mim ninguém chora. Todos os dias bem cedo Eu saio a procurar lírios, Para enfeitar em segredo A negra cruz dos martírios. Vem para mim, alma triste Que soluças de agonia; No meu seio o Amor existe, Eu sou filho da Poesia.” Meu coração despiu toda a amargura, Embalado na mística doçura Da voz que ressoava... Presa do Amor na delirante calma, Eu fui abrir as portas de minh’alma Ao verso que passava... Desde esse dia, nunca mais deixei-o; Ele vive cantando no meu seio, N’uma algazarra louca! Que seria de mim se ele fugisse, Que seria de mim se não ouvisse A voz de sua boca! Não posso dar-te amor, bem vês. Meus sonhos São da Poesia os ideais risonhos, Em lago de ouro imersos... Não sabias dourar os meus abrolhos, E eu procurava apenas nos teus olhos Assunto para versos.
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