| Attributes | Values |
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| - Quando Eu Morrer (Auta de Souza)
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| - ... transformem meu coração - sacrário azul de esperanças - n’um pequenino caixão para enterrar as crianças. De meus olhos façam círios, de meu sorriso um altar - cheio de rosas e lírios, tão doce como o luar -, e guardem nele, entre flores, longe, bem longe da terra, a Virgem santa das Dores lá da Igrejinha da Serra. D’aquele sonho formoso que minh’alma tanto adora, façam o turíbulo piedoso que incense os pés da Senhora... E as saudades orvalhadas - de meu amor triste enleio - transformem nas sete espadas de dor que Ela tem no seio!...
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| Autor
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| abstract
| - ... transformem meu coração - sacrário azul de esperanças - n’um pequenino caixão para enterrar as crianças. De meus olhos façam círios, de meu sorriso um altar - cheio de rosas e lírios, tão doce como o luar -, e guardem nele, entre flores, longe, bem longe da terra, a Virgem santa das Dores lá da Igrejinha da Serra. D’aquele sonho formoso que minh’alma tanto adora, façam o turíbulo piedoso que incense os pés da Senhora... E as saudades orvalhadas - de meu amor triste enleio - transformem nas sete espadas de dor que Ela tem no seio!... Se d’este repouso santo em que meu corpo adormece vier perturbar o encanto o choro de quem padece: eu quero as gotas de pranto todas mudadas em prece... Prece que leve, cantando, minh’alma ao celeste ninho, como um pássaro ruflando as asas brancas de arminho.
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