Faz pena ver-te assim À hora do sol posto, Anuviado o rosto, Ó meigo serafim! Às vezes penso e cismo No que te faz sofrer. E sinto que o meu ser Quer desvendar um abismo. Por que soluça tanto Um coração de pomba, Se a noite amena tomba Cheia de paz e encanto? Por que teu cílio treme Interrogando a lua? Que grande dor é a tua? Por que teu seio geme? Acaso esta saudade Que o teu olhar encerra Será porque na terra Chamam-te Soledade? Será? Mas que lembrança Foi essa, meu jasmim, De dar um nome assim A um’alma que é um sonho.
Faz pena ver-te assim À hora do sol posto, Anuviado o rosto, Ó meigo serafim! Às vezes penso e cismo No que te faz sofrer. E sinto que o meu ser Quer desvendar um abismo. Por que soluça tanto Um coração de pomba, Se a noite amena tomba Cheia de paz e encanto? Por que teu cílio treme Interrogando a lua? Que grande dor é a tua? Por que teu seio geme? Acaso esta saudade Que o teu olhar encerra Será porque na terra Chamam-te Soledade? Será? Mas que lembrança Foi essa, meu jasmim, De dar um nome assim A um’alma que é um sonho. A um’alma que é um sonho Mais branco do que um véu, Caído lá do céu Neste paul medonho!