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| - Depois que te partiste e os teus pobres filhinhos, Pequeninos e sós, deixaste na orfandade, Ficamos a chorar - implumes passarinhos! - Que os pássaros também soluçam de saudade. Pobres aves sem ninho, andamos a procura Do ninho de teu seio imaculado e amigo, Criancinhas sem berço, em busca de um abrigo No berço de tu’alma alabastrina e pura. Não nos deixe sofrer, outrora, quando aflita Tu nos via chorar - os risos de tu’alma! - Soluçavas também e a tua mão bendita, Nos enxugando o pranto, o transformava em calma.
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| - Depois que te partiste e os teus pobres filhinhos, Pequeninos e sós, deixaste na orfandade, Ficamos a chorar - implumes passarinhos! - Que os pássaros também soluçam de saudade. Pobres aves sem ninho, andamos a procura Do ninho de teu seio imaculado e amigo, Criancinhas sem berço, em busca de um abrigo No berço de tu’alma alabastrina e pura. Não nos deixe sofrer, outrora, quando aflita Tu nos via chorar - os risos de tu’alma! - Soluçavas também e a tua mão bendita, Nos enxugando o pranto, o transformava em calma. Teu seio, ó minha mãe, era a corrente mansa, Sempre serena e doce em seu gemer eterno, Onde boiava, a rir, noss’alma de criança No mimoso batel do coração materno. Como era bom dormir na curva de teu braço, Sonhando adormecer ouvindo-te cantar... Como era bom dormir, ó mãe , em teu regaço, Dourando-nos o sono a luz de teu olhar!
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