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| - Segundo Luís da Câmara Cascudo, é mito de origem árabe e denuncia o velho hábito de enterrar dinheiro, sendo muito popular na Espanha. No Brasil, ocorre principalmente no Rio Grande do Sul. No fabulário da região do Rio da Prata, Chile e Paraguai, localizam as riquezas e tesouros enterrados pelos jesuítas ou por príncipes incas, na tentativa de salvaguardar seu ouro dos espanhóis. Uma vez que os proprietários originais não podem mais usufruir do tesouro, os zaoris os localizam para aquelas pessoas que ganham a sua simpatia.
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| - Segundo Luís da Câmara Cascudo, é mito de origem árabe e denuncia o velho hábito de enterrar dinheiro, sendo muito popular na Espanha. No Brasil, ocorre principalmente no Rio Grande do Sul. No fabulário da região do Rio da Prata, Chile e Paraguai, localizam as riquezas e tesouros enterrados pelos jesuítas ou por príncipes incas, na tentativa de salvaguardar seu ouro dos espanhóis. Uma vez que os proprietários originais não podem mais usufruir do tesouro, os zaoris os localizam para aquelas pessoas que ganham a sua simpatia. Um zaori nunca pode utilizar seu dom em benefício próprio. Tudo o que encontrar sempre deverá reverter para benefício de outrem. João Simões de Lopes Neto, em A salamanca do jarau, assim se refere aos zaoris: "Depois, desceu, sempre com ela; em sete noites de sexta-feira ensinou-lhe a vaquenagem de todas as furnas recamadas de tesouros escondidos... escondidos pelos cauílas, perdidos para os medrosos e achadios de valentes... E a mais desses, muitos outros tesouros que a terra esconde e que só os olhos dos zaoris podem vispar..." Texto em itálico
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