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| - thumb|right|250px|Nêmesis, de Alfred Rethel (1837) Nêmesis (em grego,Νέμεσις, Némesis), era a deusa da indignação e do castigo, que perseguia os perpetradores de crimes impunes e aqueles que gozavam de uma felicidade excessiva. Na Teogonia, Hesíodo a faz nascer sem pai de Nix, mas o prefácio do pseudo-Higino a dá como filha de Érebo e Nix e Pausânias, Nonnus e Tzetzes a consideraram uma oceânida. Um fragmento atribuído a Estasino de Chipre ou Hegésias de Egina a chama filha de Zeus.
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| - thumb|right|250px|Nêmesis, de Alfred Rethel (1837) Nêmesis (em grego,Νέμεσις, Némesis), era a deusa da indignação e do castigo, que perseguia os perpetradores de crimes impunes e aqueles que gozavam de uma felicidade excessiva. Na Teogonia, Hesíodo a faz nascer sem pai de Nix, mas o prefácio do pseudo-Higino a dá como filha de Érebo e Nix e Pausânias, Nonnus e Tzetzes a consideraram uma oceânida. Um fragmento atribuído a Estasino de Chipre ou Hegésias de Egina a chama filha de Zeus. Nas tragédias gregas, Nêmesis aparece sobretudo como vingadora do crime e punidora da húbris (hybris, arrogância, pretender colocar-se acima da sua condição). Como tal, assemelha-se a Ate e às Erínias. O seu epíteto Erínis ("implacável"), além de relacioná-la a estas últimas, era também aplicado às deusas Deméter e Cibele. Nêmesis foi identificada com uma deusa adorada na Frígia helenizada, conhecida como Adrasteia ("a que não foge" ou "a da qual não há fuga"). Provavelmente derivada de uma deusa local da montanha, é conhecida de inscrições gregas de por volta de 400 a.C. como uma divindade que defende os justos, diferente da ninfa oréade Adrasteia que foi uma das nutrizes de Zeus no monte Ida. Os romanos costumavam chamar Nêmesis por seu nome grego, mas as vezes à designavam como Invidia (Inveja) ou Rivalitas (Rivalidade).
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